Viagem Medieval em Terra de Santa Maria 2009
30 Julho a 9 Agosto
Centro Histórico de Santa Maria da Feira
Enquadramento Histórico
O início do reinado de D. Afonso IV é marcado pelo ódio e sede de vingança contra seus irmãos naturais Afonso Sanches e João Afonso, originando três anos de uma guerra senhorial em que a rainha D. Isabel, apesar de viver em clausura no Convento de Coimbra, não deixa de intervir na vida pública do Reino, procurando a paz e a reconciliação.
Após o terminus da guerra, El-Rei vai dedicar-se aos assuntos de Estado, reafirmando o seu poder e autoridade e promovendo reformas judiciais e legislativas. Como rei centralizador determina, pela primeira vez, que os representantes do povo tenham assento nas Cortes e manifestem os seus desagravos contra os grandes senhores do Reino. O rei legislador satisfaz os pedidos e anseios dos representantes do povo, criando as figuras de juíz de fora e de corregedor.
Também preocupado com a política externa, D. Afonso IV faz acordo de casamento para seus filhos, casando a formosíssima Maria com Afonso XI, de Castela, e o infante D. Pedro com D. Branca, este que não chega a ser concretizado, já que a princesa tinha quebra natural de entendimento. Depois de tomar conselho, el-rei firma o acordo de casamento de seu herdeiro com D. Constança Manuel, filha de um poderoso de Castela.
Afonso XI, de Castela, opondo-se a este casamento, manda aprisionar D. Constança. Este incidente, agravado com o facto de sua filha D. Maria sofrer injúrias e maus tratos por parte do marido Afonso XI, que tomou por manceba Leonor de Guzman, leva a que el-rei D. Afonso IV declare o reino de Portugal em guerra, desta feita contra Castela.
E finalmente, é chegado o dia do casamento do Infante D. Pedro com D. Constança, trazendo no seu séquito Inês de Castro, jovem galega e filha natural do fidalgo castelhano Pedro Fernandes de Castro.
30 Julho a 9 Agosto
Centro Histórico de Santa Maria da Feira
Enquadramento Histórico
O início do reinado de D. Afonso IV é marcado pelo ódio e sede de vingança contra seus irmãos naturais Afonso Sanches e João Afonso, originando três anos de uma guerra senhorial em que a rainha D. Isabel, apesar de viver em clausura no Convento de Coimbra, não deixa de intervir na vida pública do Reino, procurando a paz e a reconciliação.
Após o terminus da guerra, El-Rei vai dedicar-se aos assuntos de Estado, reafirmando o seu poder e autoridade e promovendo reformas judiciais e legislativas. Como rei centralizador determina, pela primeira vez, que os representantes do povo tenham assento nas Cortes e manifestem os seus desagravos contra os grandes senhores do Reino. O rei legislador satisfaz os pedidos e anseios dos representantes do povo, criando as figuras de juíz de fora e de corregedor.
Também preocupado com a política externa, D. Afonso IV faz acordo de casamento para seus filhos, casando a formosíssima Maria com Afonso XI, de Castela, e o infante D. Pedro com D. Branca, este que não chega a ser concretizado, já que a princesa tinha quebra natural de entendimento. Depois de tomar conselho, el-rei firma o acordo de casamento de seu herdeiro com D. Constança Manuel, filha de um poderoso de Castela.
Afonso XI, de Castela, opondo-se a este casamento, manda aprisionar D. Constança. Este incidente, agravado com o facto de sua filha D. Maria sofrer injúrias e maus tratos por parte do marido Afonso XI, que tomou por manceba Leonor de Guzman, leva a que el-rei D. Afonso IV declare o reino de Portugal em guerra, desta feita contra Castela.
E finalmente, é chegado o dia do casamento do Infante D. Pedro com D. Constança, trazendo no seu séquito Inês de Castro, jovem galega e filha natural do fidalgo castelhano Pedro Fernandes de Castro.
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